Uma blusa de grife por 20 reais. Uma bota da estação por 40. Aquela saia descolada por 15. Um conjuntinho com estampa colorida e atual, perfeito para o trabalho nos dias quentes, por 35. Um vestido esplêndido para aquela noite de festa, por 30. Consegue imaginar uma sacola com essas peças? Então você vai ter uma ideia do que foi o Bazar Chique Lajedo, realizado entre os dias 15 a 17 de agosto, em Brasília.
A iniciativa de jovens que frequentam o Centro Cultural Lajedo, na Asa Sul, proporcionou um ambiente de interação, serviço e amizade para arrecadar recursos para os projetos da Enlace.
Mais de 500 peças entre roupas e sapatos foram coletadas pelas 30 voluntárias do Bazar, a partir de sua rede pessoal de contatos e o evento foi divulgado no instagram. Dias antes do evento, à medida em que as doações de peças chegavam, a equipe fazia a curadoria e sugeria combinações pela rede social, para apresentar que aquele bazar não tinha nada de antiquado ou cafona, mas ao contrário, trazia peças selecionadas, com preço baixíssimo e em excelente estado.
De acordo com a coordenadora de tesouraria do bazar, Lorena Marques, de 21 anos, comprar nesse tipo de evento tem diversas vantagens, como o incentivo ao consumo mais consciente, reaproveitando o que se tem e compartilhando o que você não usa com outras pessoas, de maneira a auxiliar também uma causa social. “Às vezes você tem uma roupa linda e que não gosta mais, outra mulher adoraria usar. Em um bazar se encontram peças em ótimo estado. Nós fazemos uma curadoria antes de colocar cada peça nas araras”, afirmou.
Outro sucesso do evento foram as comidinhas vendidas em parceria com as lojas Doce de Irmã e a La Petite Marie, sem falar nos brigadeiros feitos por duas voluntárias.
O sucesso da iniciativa foi tão grande que já há previsão de um novo bazar em prol da Enlace no fim do ano. Então, antes de comprar seus presentes de Natal, acompanhe o @bazarchiquelajedo no Instagram, e se prepare para consumir de forma mais consciente, gastando menos e ajudando mais a quem precisa.
Bazar é tendência
Na moda, o conceito de nicho second hand (segunda mão) veio para ficar. De acordo com uma pesquisa da empresa dos Estados Unidos Thredup e divulgada pelo jornal Gazeta do Povo, em 2028, esse mercado de brechós vai ser maior que o de fast fashion, oferecido pelas lojas de departamento, no qual produtos são fabricados, consumidos e descartados rápido, por não terem tanta qualidade.
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